“Tentamos contratar porque naquele momento, em algumas conversas, parecia interessante. Neymar queria vir. Ele entrou em contato conosco, queria vir de qualquer jeito”, contou Laporta em entrevista ao canal Esport3. O clube, porém, não levaria adiante a negociação, uma vez que o mesmo Fair Play Financeiro que dificultou a permanência de Messi na equipe impediria também a chegada do craque brasileiro.
“Interpretávamos o Fair Play Financeiro de uma maneira diferente, se soubéssemos que Messi não poderia ser inscrito, não teríamos nem tentado contratar o Neymar”, explicou o dirigente. Sobre o argentino, Laporta acrescentou não ter gostado de assistir sua estreia pelo Paris Saint-Germain: “Não voltei a falar com o Messi. Vi a sua estreia no PSG e foi estranho vê-lo em outra equipe, um rival. Não gostei de vê-lo com outro uniforme”.
Desde que deixou o Barcelona, ao fim da temporada 2016-2017, Neymar tem seu nome especulado para uma possível volta ao futebol espanhol. Sua proximidade com Messi e outros jogadores da época de Barcelona sempre fortaleciam os indicativos de um retorno. No entanto, a mais recente ida do argentino para o PSG parece colocar fim a essas especulações.
Aos 29 anos, Neymar segue empenhado em mostrar o seu melhor futebol. O panorama, porém, sofreu uma inversão. Se antes, imaginava que precisava ser o protagonista da equipe, agora entende que é melhor ter parceiros de peso para conquistar títulos, como a tão sonhada Liga dos Campeões. O título de melhor do mundo já não é o objetivo principal, como indicou o atacante brasileiro em entrevistas recentes.
Depois de servir à seleção brasileira, Neymar voltará à equipe parisiense para se preparar para o jogo com o Club Brugge, fora de casa, na próxima quarta-feira, na estreia da fase de grupos da competição continental.
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