“Não vamos aceitar que o Botafogo seja tão prejudicado pela arbitragem. O trio de árbitro cometeu erros capitais, que interferiram diretamente no resultado e, portanto, causou a nossa derrota. Nosso trabalho é sério e o que aconteceu aqui é inadmissível”, declarou o dirigente, acompanhando o discurso do técnico Marcelo Chamusca.
A reclamação é de que o lance do primeiro gol pernambucano saiu após escanteio que não existiu. E, no lance que originou o pênalti no segundo gol, aos 43 minutos do segundo tempo, a bola teria saído antes da falta cometida por Paulo Victor em cima de Hereda, lateral do Náutico.
Antes deste pênalti, convertido por Jean Carlos aos 44 minutos, o Botafogo teve outra penalidade máxima cometida pelo próprio Paulo Victor sobre Erick. Mas o goleiro Douglas Borges defendeu a cobrança feita pelo atacante Kieza.
A direção do clube carioca também reclamou da pressão extra-campo do Náutico, tanto que o árbitro mineiro Wanderson Alves de Sousa relatou na súmula os xingamentos por parte de pessoas uniformizadas do time pernambucano. O próprio técnico Hélio dos Anjos foi expulso logo aos nove minutos de jogo por reclamações.
Na pressão após o jogo, o auxiliar técnico, Caio Autuori, foi expulso e depois citado na súmula. Acompanhe o relato: “Expulsei este referido auxiliar técnico por, após o término da partida, invadir o campo de jogo e vir em minha direção proferindo as seguintes palavras: “Você está de sacanagem, você é vagabundo safado, você nos prejudicou”. Informo que o mesmo foi contido pelos seguranças para não se aproximar da arbitragem.”.
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