“Nunca vi tamanha agressividade como aquela manifestada pelo presidente da Uefa e por alguns presidentes de Ligas, de forma orquestrada. Nos surpreendeu. Depois de anunciarmos a notícia, pedimos uma reunião com o presidente (Ceferin), mas ele nem nos respondeu. Nunca vi tanta agressividade, ameaças e insultos, como se tivéssemos matado o futebol. Trabalhamos, sim, para ajudar a salvar o futebol”, afirmou.
Florentino Pérez admitiu que “o projeto da Superliga ficou em ‘stand-by'” e que Juventus e Milan “não desistiram” dele, enquanto que o Barcelona “está em reflexão”.
“Estamos há muitos anos trabalhando num projeto que não fui capaz de explicar. Estou triste e decepcionado. Era algo fácil de entender, a Liga é intocável e é preciso arrecadar dinheiro nos jogos a meio da semana. O formato da Liga dos Campeões está obsoleto e só tem interesse a partir das quartas de final”, comentou o presidente do Real Madrid e da Superliga.
Diante dos protestos de torcedores e de autoridades governamentais e do futebol, Manchester City, Liverpool, Arsenal, Manchester United, Tottenham e Chelsea iniciaram a debandada do projeto da Superliga, na última terça-feira, sendo seguidos, na quarta, por Atlético de Madrid e Internazionale, que também abandonaram o grupo dos 12 clubes fundadores.
Milan e Juventus reconheceram a necessidade de reavaliar o projeto, enquanto que o Barcelona disse que a sua permanência depende da aprovação dos sócios.
O “sonho” liderado pelo presidente do Real Madrid juntou 12 dos principais clubes de Inglaterra, Espanha e Itália, tendo em vista a criação de uma competição anual com 20 equipes, na véspera da Uefa revelar um novo formato, com mais times, da Liga dos Campeões da Europa a partir da temporada 2024/2025.
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