ATENÇÃO, SENHORES EDITORES: MATÉRIA COM EMBARGO. PUBLICAÇÃO LIBERADA A PARTIR DE DOMINGO, DIA 25 DE JULHO DE 2021.
***************************************************************
Os subsídios à indústria de petróleo e gás devem passar por análise minuciosa à medida que aumentam as pressões para converter promessas para o clima do longo prazo para o curto prazo. Esse será um foco da Conferência da ONU sobre o Clima em Glasgow, no mês de novembro. Lucros abundantes com os preços recentemente mais altos de petróleo e gás tornarão mais difícil a defesa dos subsídios a essa indústria.
Políticos talvez tenham medo de que o corte desse apoio acarrete em protestos, como o movimento dos coletes amarelos na França, em 2019. Naquele ano, porém, cerca de 60% dos subsídios iam diretamente para os produtores e consumidores.
Empresas estatais recebem subsídios generosos, mas companhias abertas também recebem incentivos e podem ser expostas através de projetos compartilhados. Dos maiores pagadores de subsídios, investidores provavelmente estão mais vulneráveis a mudanças em políticas no Brasil, EUA e Europa, onde os governos prometeram cortar as emissões líquidas de carbono a zero e onde muitas companhias internacionais de petróleo e gás têm suas operações e sedes. Índia, Indonésia e México podem se tornar motivos de preocupação caso decidam se comprometer com a emissão líquida a zero.
Os subsídios na Rússia e na Arábia Saudita parecem relativamente imunes à pressão global de descarbonização. Investidores internacionais provavelmente não serão expostos diretamente a quaisquer mudanças nos generosos subsídios da China a suas empresas estatais. Fonte: Dow Jones Newswires.
Comentários estão fechados.