A Previ é acionista da BRF desde a década de 1990. Segundo a Previ, as 24 milhões de ações que pertenciam à carteira da Previ foram negociadas no leilão na B3 a R$ 27,15 cada – o preço máximo. Ao final do pregão o preço recuou para R$ 26,93. Na semana, as ações da BRF tiveram valorização de 28,79%.
A Marfrig desembolsou US$ 600 milhões (cerca de R$ 3,2 bilhões) pelos 24% na gigante dos alimentos BRF, em um movimento que está sendo interpretado no mercado como uma tentativa de fusão da companhia de proteína animal de Marcos Molina com sua concorrente. O negócio foi confirmado pela BRF no início da noite de nesta sexta-feira.
De acordo com a Previ, o valor recebido pela venda das ações será revertido em compras de títulos públicos de longo prazo, como NTN-B, reforçando o processo de diminuição da posição de renda variável e aumento da alocação em renda fixa. “Essa migração traz mais estabilidade para o Plano 1, que já está na fase madura, com quase a totalidade de seus associados recebendo benefício”, diz a Previ.
A Previ afirma que o processo de imunização dos fluxos de caixa do Plano 1 vem se intensificando desde 2020, quando já houve a compra de mais de R$ 15 bilhões em títulos com prazo de vencimento para 2045, 2050 e 2055. Ou seja: são títulos que têm um desempenho compatível com as obrigações assumidas pela Previ no pagamento de benefícios, sem os riscos de mercado da renda variável.
O reinvestimento dos recursos obtidos na venda das ações da BRF proporcionará uma imunização de até 34 anos, protegendo ainda mais o pagamento de aposentadorias por esse período. Esse trabalho é realizado com um único propósito: cuidar do futuro das pessoas. Movimentos de desinvestimento com resultados bem-sucedidos mostram oportunidades aproveitadas, que trazem segurança no longo prazo.
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