A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou o 18º Informe Epidemiológico da dengue de 2024 nesta terça-feira (09), revelando dados preocupantes. O Paraná registrou 3.234 novos casos de dengue, totalizando 9.189 casos este ano, com 48.266 notificações, mas sem novos óbitos. Todas as 22 Regionais de Saúde (RS) reportaram casos confirmados, com Apucarana, Londrina, Maringá e Paranavaí liderando o número de casos.
Diante desse cenário, a Sesa alerta para a sazonalidade da dengue, que se intensifica em climas quentes e úmidos, comuns no verão. O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, apela à população para aumentar a vigilância e eliminar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti.
A Sesa, juntamente com as secretarias municipais de Saúde, está implementando planos de contingência, adaptados à situação epidemiológica de cada município, para prevenir casos graves e óbitos. As ações incluem controle vetorial, mutirões de remoção de criadouros, uso de fumacê e vigilância epidemiológica.
Na semana passada, Apucarana (Vale do Ivaí) recebeu atenção especial da Sesa, com o envio de cinco veículos para ação de campo e fumacê. Estas ações são essenciais para reduzir a infestação do mosquito e prevenir a dengue.
O manejo clínico dos pacientes suspeitos de dengue é outra prioridade, garantindo o tratamento adequado e o apoio laboratorial necessário. Os comitês municipais de controle da dengue estão mobilizados para uma ação interinstitucional eficaz.
Os sintomas da dengue incluem febre alta, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo e nas articulações, e manchas na pele. O secretário Beto Preto ressalta a importância do atendimento médico imediato, sem uso de medicamentos sem prescrição, para evitar complicações.
Além da dengue, o Aedes aegypti também transmite zika e chikungunya. O Paraná confirmou 44 casos de chikungunya, sem óbitos, e não registrou casos de zika.
Esta situação reforça a necessidade de ações contínuas de prevenção e controle da dengue em 2024 e outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti no Paraná.
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