As vendas internas avançaram 96,1% frente ao registrado em abril de 2020 e atingiram 1,9 milhão de toneladas. O consumo aparente de produtos siderúrgicos foi de 2,2 milhões de toneladas, 95,7% superior ao apresentado no mesmo período de 2020.
As exportações de abril foram de 832 mil toneladas, ou US$ 657 milhões, o que resultou em queda de 5,5% e aumento de 36,9%, respectivamente, na comparação com o ocorrido no mesmo mês de 2020. As importações de abril de 2021 foram de 356 mil toneladas e US$ 343 milhões, uma alta de 90,8% em quantidade e 85,4% em valor na comparação com o registrado em abril de 2020.
No acumulado de janeiro a abril, a produção brasileira de aço bruto foi de 11,8 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 15,9% frente ao mesmo período do ano anterior. A produção de laminados no mesmo período foi de 8,6 milhões de toneladas, aumento de 21,4% em relação ao registrado no mesmo acumulado de 2020. A produção de semiacabados para vendas totalizou 2,5 milhões de toneladas de janeiro a abril de 2021, uma retração de 5,6% na mesma base de comparação.
As vendas internas foram de 7,9 milhões de toneladas de janeiro a abril de 2021, o que representa uma alta de 40,5% quando comparada com o apurado em igual período do ano anterior. O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos foi de 9,0 milhões de toneladas no acumulado até abril de 2021. Este resultado representa uma alta de 43,7% frente ao registrado no mesmo período de 2020.
As importações alcançaram 1,4 milhão toneladas no acumulado até abril de 2021, um aumento de 99,1% frente ao mesmo período do ano anterior. Em valor, as importações atingiram US$ 1,3 bilhão e avançaram 69,8% no mesmo período de comparação.
As exportações atingiram 3,5 milhões de toneladas, ou US$ 2,4 bilhões, de janeiro a abril de 2021. Esses valores representam, respectivamente, retração de 13,9% e aumento de 14,4% na comparação com o mesmo período de 2020.
Segundo o Aço Brasil, a maior demanda do mercado interno reflete a retomada dos setores consumidores, mas também a formação de estoques defensivos de alguns segmentos em relação à volatilidade do mercado, ocasionado pelo boom no preço das commodities. “No caso da indústria do aço, a quase totalidade de insumos e matérias primas e, em especial, as essenciais como minério de ferro e sucata continuam com significativa elevação de preços, com forte impacto nos custos de produção do setor”, informa o Instituto.
O Aço Brasil também divulgou nesta sexta o Indicador de Confiança da Indústria do Aço (ICIA) referente ao mês de maio. Este cresceu 3,7 pontos frente ao mês anterior, atingindo 71,1 pontos, “fundamentalmente devido à melhora das expectativas por parte dos CEO’s do setor em relação ao cenário dos próximos 6 meses”. O ICIA se encontra 21,1 pontos acima da linha divisória de 50 pontos.
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