Apesar da redução na margem, explicada, em grande parte, pelo calendário com três dias a menos de produção do mês passado, o volume mostra que o setor continua dando sinais de reação, após o período de falta de peças e restrições associadas ao colapso, no início do ano, do sistema de saúde de Manaus (AM), onde estão instaladas as montadoras de motocicletas.
O quadro também é muito diferente do de um ano atrás, quando a pandemia levou à paralisação das fábricas, resultando na produção de menos de 2 mil motos em abril.
Nos quatro primeiros meses deste ano, foram produzidas 359,6 mil motos, o que corresponde a uma alta de 20,2% na comparação com igual período de 2020.
“Depois de um primeiro bimestre bastante difícil, a produção de motocicletas apresenta uma curva de recuperação e estamos bem próximos ao patamar registrado em 2019. A perspectiva para os próximos meses é de manter esse ritmo e, com isso, regularizar o abastecimento”, diz o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, referindo-se à falta de modelos nas concessionárias por causa da ruptura na indústria nos meses anteriores.
A expectativa é que o ano termine com mais de 1 milhão de motos produzidas, marcando alta de 10,2% na comparação com 2020.
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