Com a queda, o índice está em 104,2 pontos, próximo ao patamar do segundo trimestre de 2020 (103,4), quando o país foi atingido pelo início da pandemia do coronavírus.
No segundo trimestre, houve recuo de 3,8% na produção da indústria e de 2,3% nas horas trabalhadas na produção. “Essas quedas refletem as incertezas geradas pela pandemia, as dificuldades decorrentes da escassez e do alto preço dos insumos, e as restrições na demanda, geradas pela elevada desocupação e pela queda na renda”, afirma a CNI.
A produtividade caiu 6,3% nos dois primeiros trimestres do ano passado e se recuperou no trimestre seguinte, quando cresceu 8%. Nos três trimestres seguintes, porém, voltou a cair e já acumula queda de 6,7% no período.
“Os fatores não são novos, mas continuam a afetar a atividade industrial e a produtividade. Diante das adversidades impostas pela pandemia, a evolução da produtividade vem sendo influenciada principalmente pela conjuntura e não por mudanças mais duradouras, como maior qualificação do trabalho ou inovações tecnológicas, o que explica sua forte oscilação ao longo de 2020 e 2021”, completa a confederação.
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