Programa “Papo na varanda” ultrapassa 200 edições na Rádio Ampére

Tudo começou em fevereiro de 2017, quando o diretor geral e locutor da Rádio Ampére, Helio Alves, resolveu criar o programa “Papo na varanda”. O nome não é à toa, pois consiste em visitas que ele faz semanalmente às casas de pessoas não só de Ampére, como também de outros municípios do Sudoeste.

Em cada uma delas, Alves tem um bate-papo com os entrevistados, os quais contam sobre vários momentos de suas vidas, como infância, namoro, casamento, seus pais e onde trabalhavam.

O programa — que é gravado e exibido na rádio às sextas-feiras, às 14h; com reprise aos sábados, às 12h45; além de publicado na página do Facebook da rádio, podendo ser acompanhado posteriormente — chegou há poucos dias à sua 200ª edição.

Nessa edição, o locutor conversou com o senhor Bento da Silva Castanha, nascido em 30 de agosto de 1921, em São José dos Ausentes (RS). “Família de 17 irmãos, casou com Lorena Machado Castanha e tiveram 14 filhos [três já falecidos]. Ele completou recentemente 100 anos; morou em Francisco Beltrão, Ampére e depois seguiu para Realeza, para ficar melhor para dar estudo a seus filhos”, resume Alves.

Além dessa história, muitas outras foram contadas durante essas mais de duas centenas de edições. O locutor considera todas importantes e marcaram essa trajetória do programa. “De Salgado Filho, por exemplo, contamos a história de um casal, que passou pelo câncer. Professor Antônio Batista e sua esposa deram a volta e estão curados, foi muito emocionante”.

Outra história que ele destaca é sobre um casal com deficiência visual. “Eles são de Francisco Beltrão e levam uma vida normal. Foi também muito emocionante. Inclusive, foi cortado o benefício do marido e a família passa por dificuldades. Tanto que vamos fazer uma rifa para auxiliá-los”.

Resgate

Alves diz que, “em 2016, deixei de ser prefeito. Já tinha algumas entrevistas feitas no passado. Então pensei em criar esse programa, com o objetivo de resgatar a história, fazendo com que fique registrada em áudio ou vídeo. Conversamos entre 45 minutos e uma hora com a pessoa que tenha uma história bonita em cada município”.

O locutor afirma que no momento há mais de 50 famílias agendadas para serem feitas as entrevistas. Elas entram em contato, pois escutam o programa pela rádio ou pelo Facebook, sugerindo se é possível entrevistar os pais ou os avôs.

São várias as profissões exercidas por esses entrevistados: professores, cantores, padres, pastores, bispo, autoridades, entre outros. “O objetivo, amanhã ou depois, é fazer um livro dessas histórias todas, eternizando-as”, finaliza.

você pode gostar também

Comentários estão fechados.