O banco considera o balanço de riscos para o próximo ano na direção “altista” para preços livres, principalmente serviços. “Cabe salientar que uma eventual bandeira tarifária mais alta esse ano, e supondo alguma normalização do cenário de chuvas no próximo ano, indica alguma devolução na inflação do item em 2022”, observa.
De todo modo, o Itaú afirma que o balanço de riscos seria na direção de uma composição de inflação pior, com mais pressão em preços livres e um pouco menor em preços administrados.
O Itaú destaca que o IPCA-15 de julho mostrou inflação de serviços subjacente alta, próxima de 4,5% na média de três meses do dado dessazonalizado e anualizado. Na composição do grupo, cita, houve pressão em alimentação fora do domicílio (impactada pela reabertura da economia e o alto preço dos alimentos) e em aluguel e condomínio (itens mais sensíveis à inércia de uma inflação corrente alta).
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