Algumas grandes livrarias aparecem em destaque na plataforma como ‘lojas oficiais’. É o caso da Leitura, hoje a maior rede de livrarias do País em número de lojas, da Martins Fontes Paulista e até da Saraiva, que está em recuperação judicial. Nesta quinta-feira, 15, outras sete lojas chegam ao Mercado Livre – resultado do novo projeto Conexão Livraria, uma iniciativa da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e de um grupo de distribuidoras. Trata-se de uma tentativa de ajudar essas empresas, que não têm e-commerce e não podem investir na criação de uma plataforma de comercialização, a entrar no jogo da venda online.
As livrarias selecionadas para a primeira etapa do projeto são Favorita, Intelecto, Blooks, Vanguarda, Nobel Brooklin, Isasul e Casa Vamos Ler. Elas vão usar a estrutura, os processos e a tecnologia do Mercado Livre e terão o apoio logístico de distribuidoras, que vão conectar seu estoque com a loja principal. A primeira é a Catavento, mas outras três, a Inovação, a Loyola e a Disal, estão prestes a ser incluídas, aguardando apenas a integração de seus sistemas com a plataforma.
Para o consumidor final, o que aparece é a opção de escolher de qual livraria comprar. Elas vão aparecer como loja associada e serão remuneradas com comissão pelas vendas.
O projeto prevê uma segunda etapa, com outras livrarias. Quem quiser participar deve preencher um formulário disponibilizado pela CBL.
No dia 22, às 10h, Vitor Tavares (CBL), Claudia Machado (Catavento), Sabrina Travassos (Livraria Favorita) e Tonico Vendrame Filho (Casa Vamos Ler) participam de uma live no canal da CBL do YouTube. A mediação será de Gerson Ramos, diretor comercial da editora Planeta.
Esta é a terceira iniciativa recente idealizada ou apoiada pela Câmara Brasileira do Livro no sentido de fortalecer o setor. Tudo Começa na Livraria foi uma campanha nas redes sociais para reforçar o protagonismo das livrarias como ponto de conexão entre livreiros, autores, editores, distribuidores e leitores. Já o Retomada das Livrarias ajudou, financeiramente, por meio de uma campanha de financiamento coletivo que arrecadou R$ 530 mil, 53 pequenas e médias lojas afetadas pela pandemia.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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