O ex-governador do Paraná, o tucano Beto Richa teve uma pequena vitória, com a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), de acatar o pedido de suspeição e impedimento do promotor Fernando Cubas Cesar, do Ministério Público do Paraná (MPPR), da atuação no processo desdobrado da Operação Rádio Patrulha, que o deputado federal responde na Justiça Eleitoral.
Segundo o que publicou a Gazeta do Povo, o afastamento foi pedido pela defesa do tucano, alegando entre outros motivos “evidente inimizade” entre o réu e o promotor.
A Operação Rádio Patrulha foi desencadeada em 2018, para apurar direcionamento em licitações e desvio de dinheiro relacionados ao programa Patrulha do Campo, que foi desenvolvido na gestão Beto Richa, no Palácio Iguaçu.
Para as atividades do programa, eram alugados os maquinários que realizavam as intervenções nas estradas rurais. Além de Richa, outras 12 pessoas viraram réus durante as investigações inicias da operação, dentre elas integrantes do governo.
Na época que a operação foi deflagrada, o MP apontou que os pagamentos de vantagens indevidas, teriam superado R$ 8,1 bilhões.
Richa sempre negou envolvimento no esquema.
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