A denúncia contra o tenente-coronel foi elaborada pela 1ª Promotoria de Auditoria Militar e apresentada à da Justiça Militar Estadual em 2018. A peça narra fatos que teriam acontecido entre 2011 e 2018 durante atendimentos médicos realizados em consultórios da Academia Policial Militar do Guatupê, do 6º Batalhão de Polícia Militar e do 5º Comando Regional da Polícia Militar.
As investigações sobre o caso tiveram início a partir de representação de uma das vítimas. De acordo com a denúncia, o tenente-coronel Fernando Dias Lima ‘se prevaleceu de sua condição de superior hierárquico para constranger as vítimas com o intuito de obter favorecimento sexual’.
Ao longo das apurações, o tenente-coronel teria ainda, por meio de uma militar subalterna, retirado documentos relacionados aos atendimentos das vítimas do local em que prestava os serviços médicos. Segundo a promotoria, os documentos teriam sido levados para a residência do militar, com o objetivo de ocultar elementos de prova. O episódio levou o Ministério Público do Paraná a imputar a Fernando Dias Lima o crime de supressão ou ocultação de documentos.
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