Com isso, o número de endividados alcançou nível recorde, igualando o patamar de agosto do ano passado.
Para a CNC, a alta do endividamento já era esperada, diante dos impactos da pandemia de covid-19 sobre a renda dos consumidores.
O crescimento da proporção de famílias endividadas, por si só, não é um fenômeno preocupante, desde que os avanços não sejam acompanhados de altas significativas da inadimplência.
A Peic de abril apontou que, pelo oitavo mês consecutivo, a proporção de famílias que têm dívidas em atraso caiu, alcançando 24,2%, 1,1 p.p. abaixo do apurado em igual período de 2020.
“A parcela dos brasileiros que declararam que não terão condições de pagar contas ou dívidas e que permanecerão inadimplentes também caiu ligeiramente, na passagem mensal, para 10,4%, mas teve alta de 0,5 ponto porcentual em relação a abril passado”, diz a nota divulgada pela CNC.
Para medir o endividamento, a Peic leva em consideração todos os tipos de dívida, e não apenas empréstimos tomados junto a bancos.
A modalidade responsável pela maior parte do endividamento é o cartão de crédito. Em abril, 80,9% das famílias com dívidas recorreram a essa modalidade, recorde histórico, informou a CNC.
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