Taxistas e trabalhadores do turismo realizaram um protesto pacífico nesta segunda-feira (7) em Puerto Iguazú, na Argentina, para exigir melhorias no atendimento da aduana da Ponte Tancredo Neves. A manifestação começou na rotatória de acesso à cidade e seguiu em caravana até a fronteira, onde cerca de 200 participantes promoveram um buzinaço para chamar a atenção das autoridades.
O principal alvo das críticas é a demora para a travessia da fronteira, que em períodos de alta temporada pode chegar a quatro horas. A mobilização buscou pressionar o novo administrador do posto aduaneiro, José María de Abreu, por soluções imediatas para reduzir o tempo de espera.
Em nota enviada à imprensa argentina, a Câmara de Trabalhadores do Transporte de Puerto Iguazú listou as principais reivindicações do setor. Entre os pedidos, estão:
- Habilitação de mais guichês para os procedimentos de entrada e saída do país.
- Melhor organização das filas para evitar confusão e conflitos.
Os manifestantes também denunciaram episódios de violência envolvendo pessoas que tentam “furar” a fila e usar carris preferenciais sem autorização. “Se não fizermos algo agora, na alta temporada, nos veremos na fila”, alertaram os organizadores em publicações nas redes sociais.
A preocupação se intensifica com a aproximação das férias escolares de inverno, que costumam atrair grande fluxo de turistas do Brasil, Paraguai e da própria Argentina. A expectativa é de movimento intenso nos meses de julho e agosto, período em que a lentidão no atendimento da aduana costuma causar longas filas, prejudicando o turismo, a economia local e a integração fronteiriça.
Os trabalhadores lamentaram a ausência de autoridades locais no protesto desta segunda-feira. Em manifestações anteriores, representantes políticos como deputados, vereadores e o prefeito de Puerto Iguazú haviam declarado apoio às reivindicações dos trabalhadores do transporte e do turismo.
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