A Conmebol alterou o horário e local devido às manifestações populares contra a reforma tributária do governo colombiano e também contra a violência policial. Os protestos começaram há uma semana em diversas cidades do país, com confrontos entre manifestantes e forças policiais, 19 mortes e mais de 800 feridos até o momento.
O duelo, agora, será disputado no Monumental Banco Pichincha, casa do Barcelona de Guayaquil. A mudança de país causou revolta no Fluminense, que confiava que o local do jogo fosse mantido e recebeu sinal verde da Conmebol para viajar à Colômbia. A cidade equatoriana fica a aproximadamente 2.200 km do município colombiano, um trajeto percorrido em cerca de cinco horas e meia de avião.
A delegação do Fluminense já estava em Barranquilla desde a noite de terça-feira. Com isso, terá de refazer o seu planejamento e buscar um outro voo para chegar ao Equador. A tendência é de que as delegações do time carioca e do Junior Barranquilla viajem no mesmo avião na noite desta quarta.
O time tricolor decidiu manter a programação e treinou no na sede da Federação Colombiana de Futebol na tarde de quarta-feira para dar continuidade aos trabalhos físicos e técnicos de seus atletas.
Na semana passada, o clube já havia enfrentado uma odisseia para encarar o Santa Fe, tendo que ir jogar na cidade de Armenia após a mudança de última hora motivada por um decreto que proibiu jogos em Bogotá como forma de combater o avanço da covid-19.
A Conmebol também transferiu Tolima x Emelec para Lima, no Peru, e remarcou a partida da Sul-Americana para sexta-feira. Com isso, todas as partidas de torneios organizados pela entidade que seriam realizadas na Colômbia nesta semana foram retiradas do país.
O Fluminense soma quatro pontos no Grupo D da Libertadores, fruto do empate com o River Plate na estreia e do triunfo sobre o Santa Fe na semana passada, fora de casa, e divide a liderança da chave com o time argentino. O Junior Barranquilla tem um ponto e ainda não venceu na competição.
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