PSG coleciona vários jogadores de renome para mudar patamar internacional

Em 2011, Javier Pastore foi a primeira grande contratação dessa era rica do PSG por 42 milhões de euros, proveniente do Parma. Naquela altura, a transferência do argentino foi a maior da história do Campeonato Francês.

No ano seguinte, Ibrahimovic saiu do Milan para o PSG por 21 milhões de euros e entregou o que dele se esperava: gols em profusão, títulos, prêmios e declarações polêmicas. No mesmo ano e também comprado do Milan, Thiago Silva foi um dos pilares para a consolidação do time parisiense como potência esportiva. Ficou até 2020 e cansou de levantar taças. A da Liga dos Campeões, curiosamente, o zagueiro só ergueu quando se transferiu ao Chelsea.

Na temporada 2012/2013, David Beckham chegou sem custos para atrair mais holofotes. O astro inglês ficou apenas um ano, mas, conhecido mundialmente, ajudou a alavancar a marca do PSG e dar mais visibilidade à equipe.

Um ano depois, foi a vez de Cavani chegar a Paris, vindo do Napoli por 64,5 milhões de euros. Foi um novo recorde para a liga francesa. O uruguaio correspondeu às expectativas e se tornou o maior artilheiro da história do clube francês, com 200 gols. No mesmo ano, 49,5 milhões de euros foi o valor pago ao Chelsea pelo brasileiro David Luiz, que não teve uma passagem de tanto destaque por lá.

Também em 2013, Marquinhos, hoje ídolo, foi anunciado com status de promessa. Pelo ex-jogador do Corinthians, o PSG pagou à Roma à época cerca de R$ 100 milhões. Valeu a grana, já que o hoje titular da seleção brasileira tornou-se um dos zagueiros mais completos do futebol mundial, capaz de jogar no miolo de zaga e até como volante. Pode superar até mesmo Thiago Silva em sua trajetória no clube.

Na temporada seguinte, o dinheiro aparentemente infinito do magnata catari custeou a vinda de Ángel Di Maria, que juntou-se ao trio de ataque já então constituído por Ibrahimovic e Cavani, vindo do Manchester United por 63 milhões de euros.

O PSG voltou a ser protagonista no mercado de transferências em 2017, com a contratação de Kylian Mbappé, emprestado pelo Monaco, mas com a transferência em definitivo na temporada seguinte por 145 milhões de euros. Valeu a pena o investimento, já que o jovem francês se tornou ídolo e referência do time, tendo que assumir, em alguns momentos, o protagonismo de que se esperava de Neymar. Mas agora, Mbappé tem o desejo de jogar no Real Madrid, de acordo com a mídia espanhola.

Mas nenhum daqueles reforços chegou perto da dimensão de Neymar, a contratação mais cara da história do futebol mundial até hoje. Em 2017, o craque brasileiro custou ao PSG 222 milhões de euros (R$ 1,4 bilhão, na cotação atual).

Em 2018, o já veterano Gianluigi Buffon quis se aventurar em Paris depois de 17 anos de serviços prestados à Juventus. O experiente goleiro veio de graça, mas recebia um salário de 5 milhões de euros anuais. Ficou por apenas uma temporada.

E nesta janela de transferências, Achraf Hakimi deixou a Inter Milão e foi comprado por 70 milhões de euros, sendo o defensor mais caro da gestão de Al-Khelaifi. Ele foi o único dos cinco reforços de peso pelo qual o PSG pagou. Os outros – Messi, Sergio Ramos, Donnarumma e Wijnaldum – vieram de graça. Estima-se que a folha salarial do atual elenco chegue a 300 milhões de euros (R$ 1,8 bilhão)

Nos últimos dez anos, sob a presidência de Al-Khelaifi, o PSG já ganhou sete vezes o Campeonato Francês, seis Copas da França, seis Copas da Liga Francesa e oito Supercopas da França.

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