Durante o evento, a legenda também decidiu não apresentar uma pré-candidatura à Presidência da República, preferindo focar seus esforços na construção de uma frente eleitoral das esquerdas no plano nacional. Também foi estabelecida como prioridade a luta pelo impeachment imediato de Jair Bolsonaro.
Ainda com relação às eleições de 2022, o PSOL decidiu convocar, no primeiro semestre do ano que vem, uma Conferência Eleitoral Extraordinária para tomar as decisões finais sobre a tática eleitoral do partido, políticas de alianças, distribuição de fundo partidário e regulamentação de candidaturas coletivas, entre outras medidas.
“Não estamos entre aqueles que aceitam esperar as eleições de 2022 para livrar o Brasil de Bolsonaro. Por isso, devemos manter uma dinâmica de mobilização nas ruas e resistências que não deixe Bolsonaro chegar politicamente vivo nas eleições”, diz a resolução aprovada pela maioria dos delegados do partido.
A campanha Fora Bolsonaro e a Frente Povo Sem Medo são os espaços principais de articulação e mobilização para a militância do PSOL, que construirá mobilizações com qualquer setor que aceite ir às ruas com o objetivo de derrubar o governo Bolsonaro, diz a nota que o PSOL distribuiu hoje à imprensa.
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