Na modalidade, atletas não podem tirar os dois pés do chão ao mesmo tempo. Caso isso ocorra, eles recebem uma punição. Na terceira advertência, têm de ficar parados por dois minutos. Foi o que aconteceu com Érica Sena. Se houver uma quarta falta, o atleta é excluído da prova.
Essa marcação é feita por juízes que acompanham de perto todo o percurso, o que torna a punição um critério subjetivo. Outras faltas podem passar despercebidas. De acordo com a marchadora brasileira, a arbitragem precisa encontrar novas soluções, como a instalação de chips ou outros mecanismos tecnológicos para flagrar corretamente os erros e adverti-los sem que haja prejuízo técnico.
“A arbitragem internacional está vendo a possibilidade de fazer um chip para colocar no nosso tênis. Só dessa forma a marcha atlética será uma prova justa. Sempre acontecem injustiças com várias atletas. Infelizmente, desta vez aconteceu com uma atleta do Brasil e é bola para frente. Foi muito desesperador entrar na zona e ver todo mundo me passando”, relatou Érica Sena em entrevista à TV Globo.
Logo após a perda da medalha, a brasileira relatou ter enfrentado muitas dores ao longo do ciclo olímpico e indicou uma possível pausa na carreira. No entanto, Érica diz esperar seguir com a boa fase e disputar novas competições de olho nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024.
“Quero aproveitar a boa fase que estou. É uma sequência de anos muito bons, de excelentes resultados. O resultado dos Jogos Olímpicos seria a coroação de todos esses anos. Não é fácil continuar treinando até os 39 anos, mas vontade eu tenho e espero ter força suficiente para chegar forte e brigar por uma medalha olímpica”, finalizou.
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