A Organização Mundial da Saúde (OMS) define saúde como bem-estar físico, mental e social. Saúde não é apenas a ausência de doenças ou patologias físicas, mas sim o bem-estar em seu sentido mais amplo. A autoestima é uma questão fundamental para manter a sensação de bem-estar e os vínculos sociais, o que influencia diretamente na saúde do indivíduo. O NUBE (Núcleo Brasileiro de Estágios) realizou uma pesquisa com mais de 4 mil jovens entre 15 e 18 anos, no ano de 2019 com o tema ‘Como está sua autoestima?’ e revelou que diversos jovens têm sofrido com a falta de amor-próprio e a baixa estima. Aproximadamente 21% dos que responderam as questões vivem altos e baixos quando se trata de autoestima, e mais de 1.600 jovens apontaram sua estima como muito baixa e disseram viver dificuldades por conta disso.
Os dentes e a saúde bucal podem influenciar diretamente na autoestima, uma vez que o sorriso é uma das partes do rosto que chamam atenção, não é à toa que a procura por tratamentos odontológicos estéticos cresceu nos últimos anos. O Conselho Federal de Odontologia (CFO) apontou o Brasil como o segundo país com maior procura por mudanças odontológicas no mundo, e revelou que R$ 38 bilhões são movimentados no mercado da odontologia estética por ano.
Um sorriso bonito faz a diferença desde os primeiros anos de vida e impacta diretamente na forma como as crianças vão se relacionar e no desenvolvimento da sua autoconfiança. Não é raro os pais levarem seus filhos ao dentista desde muito novos para tratar e prevenir cáries, fluorose, perda precoce dos dentes de leite e a má formação da arcada dentária. Dessa forma os pais contribuem com a saúde bucal dos filhos, que vai muito além da boa aparência dos dentes. Quando cuidamos dos dentes mantendo uma rotina de higiene adequada, além de garantir um ponto positivo para a autoestima no futuro, você mantém a saúde bucal e evita diversos problemas odontológicos.
Durante a pandemia, como foi a sua rotina de higiene bucal? No confinamento social, que não tinha data certa para acabar, você continuou indo ao dentista? Com a obrigatoriedade do uso de máscaras houve um grande benefício: de uma maneira simples, a população conseguia se proteger da contaminação do novo vírus. Mas, por outro lado, será que o uso de máscaras trouxe impactos negativos em algum outro aspecto de saúde, respiratório ou odontológico, por exemplo? Uma pesquisa do CFO revelou que 82% dos 42 mil dentistas continuaram trabalhando durante a pandemia, atendendo casos diversos. Manter uma rotina de higiene bucal adequada, sabendo qual o seu caso específico, e realizar visitas regulares ao dentista são passos fundamentais para manter a saúde bucal, durante e após o fim da quarentena. Quando a máscara cair, como estará o seu sorriso?
*Gislaine Sachetti, responsável pela Swiss Dental Academy, da EMS, na América Latina
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