Quatro acusados de envolvimento no homicídio de Jovani Fonseca, ocorrido em julho de 2020 serão julgados nesta quinta-feira (2), no Fórum da Comarca de Mangueirinha.
Contudo, um dos advogados de defesa dos réus, Junior Nascimento afirma que a alegação da acusação de que os seus clientes planejaram e cometeram o crime não se sustenta.
Nascimento afirma que a tese da acusação é de que Jovani teria cometido o crime de estupro da esposa de um dos réus, por sua vez, a defesa alega (em processo que está disponível na Justiça) que os quatro réus não cometeram o crime. “O Jovani comprovadamente tinha outros desafetos, pelo que se comprova ele não apenas estuprava mulheres, mas também cometia outros crimes e vinha sendo ameaçado, e acabou sendo assassinado.”
Ainda de acordo com o advogado de defesa, os réus estavam planejando “um julgamento pelo tribunal do crime [os réus fazem parte de um grupo criminoso de Mangueirinha] contra o Jovani. Este julgamento poderia acarretar na absolvição do Jovani, dizendo que ele era inocente do estupro, ou então, na condenação e a punição provavelmente seria a morte.”
Conforme o advogado Jovani morreu antes de uma ação dos réus uma vez que “um dos membros do crime organizado de Mangueirinha foi preso, e todo o plano dos quatro réus, se desmanchou e três dias depois dessa prisão o Jovani foi morto.”
Também de acordo com o advogado Jovani agia sozinho, não tinha ligação com a organização criminosa. “Não era amigo e nem inimigo.”
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