Queiroga aproveitou o espaço para destacar as ações do governo federal no combate à pandemia, especialmente a compra de vacinas. O ministro lamentou a morte de mais de 550 mil em razão da doença e disse que as vacinas representam uma “nova esperança”. “Estendo aqui nossa solidariedade a todos que perderam entes queridos”, afirmou. “A contenção da crise sanitária e a plena recuperação da atividade econômica dependem, em grande medida, do sucesso do nosso Programa Nacional de Imunização (PNI).”
Queiroga não mencionou medicamentos defendidos pelo presidente Jair Bolsonaro e comprovadamente ineficazes contra a covid-19, como cloroquina e ivermectina. O ministro também não citou o uso de máscaras ou a necessidade de medidas de distanciamento social. Exaltou ainda a parceria entre União, Estados e municípios no combate à covid-19. “Nosso único inimigo é o vírus, por isso é importante a união de todos. Seguiremos juntos, com respeito às orientações das autoridades sanitárias e a vacinação de nossa população”, disse.
O ministro destacou que o governo já distribuiu 175 milhões de doses para Estados e o Distrito Federal, e encomendou mais de 600 milhões de imunizantes. Segundo ele, 100 milhões de brasileiros já tomaram a primeira dose, o que representa 63% da população em idade adulta. O ministro disse que esse resultado está diretamente relacionado à queda de 40% no número de casos e óbitos em um mês.
De acordo com o ministro, toda a população adulta estará vacinada com a primeira dose até setembro, com a imunização completa em dezembro. “Graças aos esforços do governo federal e em parceria com Estados e municípios, seguiremos avançando a vacinação em todo o País.”
Queiroga celebrou os acordos que permitiram a transferência de tecnologia entre a Fiocruz e a AstraZeneca para fabricação de vacinas em território nacional. “Trata-se de um resultado tangível da aposta exitosa do presidente Jair Bolsonaro na promoção do acesso de todos os brasileiros à vacina contra covid-19”, disse. O ministro afirmou que os investimentos de R$ 3,4 bilhões na planta de Santa Cruz permitirão quintuplicar a capacidade de produção de vacinas no País.
O ministro destacou ainda o repasse de R$ 5,7 bilhões em recursos extras para Estados e municípios, além de R$ 4,7 bilhões para custear 25 mil leitos de UTI, bem como testes, medicamentos para intubação e ventiladores pulmonares. “Conforme avançamos, sabemos que os desafios se tornam ainda mais complexos, com as possíveis mutações do novo coronavírus”, afirmou.
Queiroga disse que o País pode se orgulhar do sucesso da campanha de vacinação. Segundo ele, o Brasil está em quarto lugar no ranking mundial de pessoas que tomaram a primeira dose, e o quinto quando se leva em conta a imunização completa.
Comentários estão fechados.