A informação foi dada pelo ministro em audiência na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara. Queiroga destacou que o Brasil comprou um total de 600 milhões de doses, com 100 milhões disponibilizadas até agosto.
Alvo de investigação na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, a Covaxin, cujo uso foi descartado pelo ministro, teve o contrato de compra suspenso por “questão de conveniência e oportunidade”. De acordo com Queiroga, o contrato com a Covaxin foi fechado antes de sua gestão. Ele ressaltou que exonerou Roberto Dias, diretor de Logística da pasta, acusado de pedir propina de US$ 1 por dose em troca da assinatura do contrato com a Covaxin.
“Portanto, o Ministério da Saúde não conta, dentro do PNI, com agentes imunizantes que não tenham obtido aval da Anvisa de maneira definitiva ou emergencial porque entendemos que o que temos de número de doses já é o suficiente para imunizar a população até o fim do ano”, afirmou.
Atualmente, os esforços da Pasta, de acordo com o ministro, é buscar a antecipação de entrega de doses. Segundo Queiroga, o ministério conseguiu as antecipações de 1,8 milhão de doses da Janssen previstas para o último trimestre deste ano e de 7 milhões de doses da vacina da Pfizer para julho, “o que garante que nossa campanha vai avançar com efetividade”.
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