O grupo, também chamado de “gabinete das sombras” ou “gabinete paralelo”, é visto por membros da comissão de inquérito como núcleo de assessoramento auxiliar do presidente Jair Bolsonaro em assuntos relacionados à pandemia da covid-19, bem como impulsionador de teorias negacionistas que podem ter levado milhares de brasileiros à morte pela doença.
“O fato desses médicos defenderem tratamento A, B, C ou D, não quer dizer que o ministro da Saúde não possa participar”, disse Queiroga sobre reunião com membros do “gabinete” no qual ele enviou um representante do Ministério da Saúde. “Não quer dizer que se eu participar do evento, ratifique o que há ali, mas não participei”, completou Queiroga nesta terça-feira.
Sobre a pergunta do relator, Renan Calheiros (MDB-AL), se o grupo agiria em questões do Ministério da Saúde, Queiroga negou e disse desconhecer a influência. O ministro disse que tratou com o deputado Terra de estudos sorológicos e, com a médica Nise Yamaguchi, que conversou sobre o protocolo em Cuba para uso da cloroquina a pacientes da covid-19. “Ela me entregou, mostrou aquilo lá e eu recebi como eu recebo outras pessoas”, afirmou o ministro.
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