“Eu mesmo posso ser demitido pelo presidente a qualquer momento. Essa é a regra do jogo do presidencialismo”, declarou o ministro em entrevista à GloboNews. No entanto, Queiroga pontuou que, “se eu sentisse que não tenho condições de fazer o trabalho que me propus ao presidente, eu pediria para sair do Ministério sem nenhum problema”.
“Não é competência do ministro da Saúde julgar o presidente, nem de nenhum ministro, tenho que fazer o que tenho que fazer aqui, que é vacinar a população”, reforçou Queiroga. Apesar do cargo no governo, Queiroga reforça que é médico, e não político. “O que tenho que fazer é cuidar dos meus pacientes”.
Copa América
O ministro voltou a comentar sobre a Copa América no Brasil. A realização do torneio no País tem sido amplamente criticada por membros da CPI, devido ao cenário de recrudescimento da pandemia. Queiroga afirmou mais uma vez que a decisão de realizar o evento “não é do ministro da Saúde”. “A Copa do Mundo que houve aqui foi o ministro da saúde que decidiu? Não”.
Segundo Queiroga, Bolsonaro pediu que o ministério analisasse os protocolos para a realização da Copa. “É um ambiente seguro, é mais seguro do que a gente vive na sociedade porque os jogadores são testados com frequência”, declarou. A expectativa do evento, para o ministro, é que seja realizado com “segurança”.
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