No Twitter, Queiroga reforçou que trabalho conjunto e políticas públicas alinhadas são fundamentais para colocarmos fim à pandemia no País. “Com apoio de todos, iremos potencializar ainda mais o andamento da vacinação no Brasil. É o que precisamos agora: prosseguir com a vacinação e retorno seguro às atividades para não retrocedermos”, declarou o ministro.
Os governadores também compartilharam registros da reunião e as solicitações feitas ao gestor da Saúde. Segundo a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), foi pedido que o Ministério da Saúde passe a divulgar, semanalmente e de forma objetiva, quantas doses cada Estado deve receber. A medida, segundo ela, visa à maior transparência sobre os imunizantes para que não haja descontinuidade do calendário de vacinação nos Estados e municípios.
“É a necessidade de acelerar a entrega dessas vacinas, portanto, o cumprimento deste calendário para que nós possamos, se Deus quiser, chegar à cobertura vacinal em setembro vacinando as pessoas a partir de 18 anos de idade”, declarou a chefe do Executivo estadual.
Outro ponto importante da reunião foi a discussão para a antecipação da segunda dose dos imunizantes. Segundo Bezerra, Queiroga solicitou um tempo para analisar o pedido e dar um retorno aos governadores.
Sobre as demandas estaduais, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), afirmou que pediu a revisão dos critérios de quantitativo de doses enviadas aos Estados. Segundo ele, apesar de o Pará ser um dos Estados que mais vacina, a taxa de imunização da população paraense ainda é baixa. O governador da Bahia, Rui Costa (PT), se juntou ao coro e denunciou que as vacinas não estão sendo distribuídas de forma proporcional.
Sem dar mais detalhes, Costa publicou que a população baiana tem recebido menos doses em comparação aos Estados. “Já passou da hora do Ministério da Saúde corrigir esta distorção e distribuir as vacinas de forma proporcional a cada Estado e cidade”, declarou o governador.
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