A 99ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, realizada nesta terça-feira (31), consagrou os atletas quenianos com a vitória tanto na categoria feminina quanto na masculina. Agnes Keino e Wilson Too foram os grandes campeões da tradicional prova de rua. O Brasil, no entanto, brilhou com a conquista do terceiro lugar no pódio feminino por Nubia de Oliveira, de apenas 22 anos, enquanto Johnatas Cruz foi o melhor brasileiro na prova masculina, finalizando em quarto lugar.
A chegada de Nubia de Oliveira na terceira colocação foi marcada por emoção e superação. A brasileira travou uma disputa acirrada com uma atleta da Tanzânia na reta final, garantindo o bronze com uma arrancada nos metros finais. Em entrevista à TV Globo, Nubia expressou sua felicidade e otimismo, afirmando que o resultado é um passo importante para o Brasil voltar a sonhar com uma vitória na São Silvestre. “Hoje a gente mostrou a nossa força, estou muito feliz com meu resultado, a gente trabalhou muito para chegar até aqui. Hoje eu cheguei em terceiro lugar, mas a gente pode sonhar sim em uma brasileira voltando a vencer a São Silvestre”, declarou a atleta.
No pódio feminino, o Quênia garantiu dobradinha com Cynthia Chemweno conquistando a medalha de prata. Já na prova masculina, o pódio foi composto por Joseph Panga, da Tanzânia, em segundo lugar, e Reuben Poghisno, do Quênia, em terceiro.
Desde o início da prova feminina, as quenianas Agnes Keino e Cynthia Chemweno ditaram o ritmo, distanciando-se rapidamente das demais competidoras. Agnes Keino, com um desempenho forte, confirmou a vitória finalizando a prova em 51min27s, sem conseguir quebrar o recorde feminino da corrida, de 48min35s, pertencente à também queniana Jemima Sumgong.
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Prova masculina
Na prova masculina, o queniano Wilson Mutua iniciou a corrida imprimindo um ritmo forte, mas não conseguiu manter a liderança até o final. Seu compatriota Wilson Too assumiu a ponta e, apesar da ameaça de Joseph Panga, conseguiu aumentar a intensidade na reta final, garantindo a vitória.
O brasileiro Johnatas Cruz, que terminou na quarta colocação, expressou satisfação com seu desempenho, em entrevista à TV Globo. “Quando a gente está confiante um dia antes, é sinal que vai acontecer no dia posterior. Eu fiz uma prova mais mental, fui buscando de pouco a pouco. Tem que treinar muito, principalmente a cabeça. A gente foca no físico e, às vezes, deixa o mental para trás. Tenho só a agradecer”, concluiu o atleta.
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