Especialista em meia maratonas, a campeã do mundo de 2016 e 2020 cruzou a linha de chegada após 2h27min20s. Chegou com os braços erguidos e fez enorme festa pelo inédito ouro olímpico. Aos 27 anos, soma seu melhor resultado em maratonas.
Recordista mundial desde 2019, com marca de 2h14min04s, a favorita Brigid Kosgei perdeu um pouco o fôlego no fim e não conseguiu alcançar a compatriota. Evitou, porém, uma possível pressão da americana Molly Seidel, que ficou com o bronze. Kosgei anotou 2h27min36s, diante de 2h27min46s de Seidel.
Por causa do forte calor no Japão, as maratonas feminina e masculina foram realocadas meses atrás para a cidade de Sapporo, ao norte de Tóquio e com temperaturas mais amenas nesta época do ano. Mesmo assim, a cidade registrou 30º e a largada da maratona feminina acabou sendo antecipada em uma hora. Mesmo assim, exigiu muito de seus competidores quando a partida aconteceu às 6h da manhã deste sábado (18 horas desta sexta-feira), com olhares para o trio de quenianas.
Além das duas primeiras colocadas, o país ainda contava com Ruth Chepngetich, recordista mundial da meia-maratona, que acabou abandonando a disputa. Assim como ela, muitas competidoras desistiram ao longo do percurso.
E, como era de se esperar, as fundistas do Quênia dominaram as primeiras posições desde a largada, sempre correndo no pelotão de frente. Com os quilômetros percorridos, o bloco de candidatas às medalhas ia diminuindo. O forte calor era um desafio a mais para as atletas. Muitas acabaram abandonando por causa da alta temperatura.
Com 35 quilômetros percorridos, apenas cinco atletas “estavam na disputa”. Jepchirchir, Kosgei, Molly Seidel, além da grega Lonah Salpetere e Eunice Chumba, do Bahrein. No quilômetro 38, porém, o trio vencedor mostrou que o pódio estava estabelecido, restando apenas saber a ordem final. Jepchirchir resolveu arrancar para o ouro e não mais foi alcançada.
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