A explicação veio com sua versão de um fato ocorrido nos anos 1950. “Eu estava compondo para a orquestra do Tommy Dorsey, meu Deus, isso lá nos anos 1950. O Elvis chega e o Tommy diz: ‘eu não quero tocar com ele’. Ele era um racista filho da p… Vou calar a boca agora. Mas sempre que via o Elvis ele estava treinando com o Otis Blackwell, aprendendo a cantar”, disse, não fornecendo mais detalhes sobre o racismo de Elvis.
Jones se refere ao compositor Otis Blackwell (1931-2002), que criou diversas canções para Elvis, mas sem conquistar a mesma fama que o cantor. Aos 88 anos, Jones disse que nunca teve a oportunidade de trabalhar com Elvis, mas que também jamais trabalharia.
Não é a primeira vez que o produtor lança críticas contra um ídolo da música. Em 2009, menos de três meses depois da morte de Michael Jackson, Jones disse ao jornal espanhol El País que o ídolo do pop “não tinha tanto talento”.
“Eu trabalhei com Louis Armstrong, Frank Sinatra, Nat King Cole, Billie Holiday, Aretha Franklin e, sobretudo, Ray Charles. Você acha mesmo que eu poderia sentir ciúmes de Michael Jackson? Michael não tinha tanto talento. Era grande, mas não se enquadrava no grupo dos que eu acabo de citar. Não tenho tempo para perder com besteiras?, disse Jones ao ser perguntando se haveria competição entre ele e Michael.
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