Ainda de acordo com o próprio jogador, o ciclista cruzou a pista repentinamente e o pegou de surpresa. No mesmo depoimento, Ramon afirmou que chamou pelos bombeiros para fazer o atendimento no local. O ciclista, porém, morreu a caminho do hospital Lourenço Jorge. O caso foi registrado como homicídio culposo provocado por atropelamento.
Investigações ainda indicarão como aconteceu o atropelamento e não há informações se o jogador foi submetido ao teste alcoolemia. Um policial militar que esteve no local, também em depoimento, afirmou que a rua é bem sinalizada, que as condições de climáticas e de visibilidade eram boas no momento do atropelamento, e que o fato ocorreu logo depois de um semáforo.
Ao Estadão, a assessoria do atleta afirmou que Ramon está ainda muito triste e abalado com o ocorrido, e que estão buscando uma forma de entrar em contato com a família da vítima. A assessoria do Flamengo afirmou também que está prestando todo apoio ao lateral neste momento e que “o clube deixou o atleta bem à vontade para vir treinar ou não”.
Reeleito presidente do Flamengo neste sábado, Rodolfo Landim comentou o acidente: “Eu estava no meio da contagem dos votos quando alguém me contou. A gente fica triste. Ele é um atleta exemplar. Óbvio que vamos prestar apoio a ele”, finalizou.
Imagens do veículo mostram o parabrisa quebrado no lado do passageiro. Toda a lateral direita do carro também ficou danificada, incluindo o retrovisor, que foi arrancado com o choque. A polícia pretende contar com imagens de câmeras de segurança do local, além da coleta de depoimentos para as apurações.
Ramon passou a ser mais utilizado na equipe principal do Flamengo nesta reta final de temporada. O atleta foi titular em sete dos últimos 11 jogos da equipe rubro-negra no Campeonato Brasileiro. O lateral também participou de alguns jogos da Copa do Brasil e da Libertadores.
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