“Há 6 anos ele me apresentava pro mundo do skate compartilhando meu vídeo vestida de fadinha, hoje me filmou nas olimpíadas. Isso tudo é muito incrível, estou vivendo um sonho”, escreveu a skatista de 13 anos, a mais nova da delegação brasileira nos Jogos de Tóquio.
O americano ainda publicou vídeo com os treinos da skatista e de outros membros da delegação brasileira. Vencedor de 12 campeonatos mundiais de vertical, dez edições dos “X Games” e mais três mundiais de Street Style, Hawk é um ícone da modalidade. Em entrevista exclusiva ao Estadão em 2019, ele afirmou que a “Olimpíada era a oportunidade que faltava para o skate alcançar uma audiência internacional gigantesca”.
O skate fará a sua estreia olímpica neste sábado. A equipe masculina do Brasil será a primeira a entrar em ação com Felipe Gustavo, Giovanni Viana e Kelvin Hoefler. O time feminino estreia neste domingo com Pâmela Rosa, a própria Rayssa Leal e Letícia Bufoni.
A modalidade tem duas categorias. A street se caracteriza por simular a paisagem urbana, de rua mesmo. Os atletas fazem manobras em um cenário que remete a bancos, escadas, corrimões e calçamentos. No ranking olímpico, Pâmela Rosa é a líder, seguida de Rayssa Leal. Entre os homens, o mais bem colocado é Kelvin Hoefler, quarto classificado no ranking mundial olímpico masculino.
Já a categoria park reúne outros elementos, como rampas de diversos tamanhos e raios, além de “bowls” (pistas com formato de piscina). O Brasil vem dominando a modalidade nos últimos anos. Estados Unidos e Japão também são fortes candidatos na briga pela medalha de ouro.
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