Rebeca Andrade conquista prata no salto em Paris

Em mais um emocionante capítulo da rivalidade entre Rebeca Andrade e Simone Biles, as duas estrelas da ginástica artística dominaram o pódio na final do salto nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Embora o ouro tenha ficado com Biles, Rebeca conquistou a prata, um resultado que a coloca no topo da história do esporte brasileiro. Com esta medalha, Rebeca Andrade se iguala a Robert Scheidt e Torben Grael como a maior medalhista Olímpica do Brasil, com um total de cinco medalhas.

Uma Trajetória Brilhante

Rebeca Andrade já havia conquistado o ouro no salto e a prata no individual geral nos Jogos de Tóquio 2020. Em Paris 2024, a ginasta brasileira já havia garantido o bronze por equipes e a prata no individual geral antes de sua performance no salto. Com mais duas finais por aparelhos ainda por disputar – solo e trave – Rebeca tem a chance de se tornar a maior medalhista Olímpica do Brasil de forma isolada.

A Final do Salto

Na final do salto, Simone Biles levou o ouro com uma média de 15.300 em seus dois saltos, destacando-se pelo alto nível de dificuldade do “Biles II”, seu primeiro salto. Rebeca Andrade, por sua vez, apresentou o “Cheng” e o “Amanar”, alcançando uma média de 14.966. Apesar de ter uma nota de execução superior nos dois saltos, Rebeca ficou atrás de Biles devido à diferença na nota de partida do “Biles II”. O bronze foi conquistado pela americana Jade Carey, que obteve uma média de 14.466.

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Oportunidades de Mais Medalhas

Rebeca Andrade ainda pode aumentar sua coleção de medalhas nas finais do solo e da trave, que acontecerão na próxima segunda-feira, 5 de agosto. Outra brasileira, Júlia Soares, também competirá na final da trave. Com essas oportunidades, Rebeca tem a chance de fazer história e se tornar a maior medalhista Olímpica do Brasil, consolidando seu legado no esporte.

Além de Rebeca, Isaquias Queiroz, na canoagem velocidade, também possui chances de alcançar cinco ou seis pódios em Paris 2024, mantendo vivo o sonho de novos recordes para o Brasil.

Como foi a disputa pelo ouro

Simone Biles competiu primeiro na final do salto, a quarta a entrar. Começou executando o Biles II, sua especialidade, com uma nota de partida de 6.400 de dificuldade. A americana conseguiu 15.700 de nota total, com 9.400 na execução. Teve apenas um passo para o lado na chegada, com penalidade de -0.100 pontos.

Já no segundo salto, Simone Biles fez um Cheng, com 5.600 de dificuldade e 9.300 de execução, para 14.900 de nota total. Terminou com média de 15.300, logo assumindo a primeira colocação.

Rebeca Andrade foi a sexta ginasta a participar da final do salto neste sábado. A brasileira primeiro executou o Cheng, com 5.600 de dificuldade. Conseguiu 9.500 de execução, acima de Biles, com movimento cravado para 15.100 totais.

Por fim, Rebeca Andrade completou sua apresentação com o Amanar, que havia executado em Tóquio 2020 e a ajudou naquele ouro. Preferiu não arriscar o Yurchenko com tripla pirueta (TTY), que submeteu à Federação Internacional de Ginástica antes de Paris 2024. A brasileira obteve nota total de 14.833, com 5.400 de dificuldade e 9.433 de execução. Terminou com 14.966 de média.

Após sua apresentação, Rebeca Andrade já tinha se aproximado do pódio. A principal ameaça era a americana Jade Carey, última a se apresentar. Carey conseguiu 14.733 em seu primeiro salto e 14.200 no segundo. Tinha indicado que faria um Amanar, mas optou pelo Yurchenko com dupla pirueta (DTY), com nota de partida menor, de 5.000. Terminou com 14.466 pontos de média.

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