“Eu tentei usar todas as cartas que tinha. Usei dupla e meia, que muita gente achava que não conseguiria porque era uma chegada cega, ou por causa do meu joelho, mas estava preparada. A mesma coisa com o Cheng, pois estava treinada. Eu não coloco na internet, mas podia fazer. E acho bom assim porque é importante surpreender”, disse.
A ginasta se tornou a primeira mulher do Brasil a ganhar mais de uma medalha na mesma edição dos Jogos Olímpicos. Ela nem sabia do feito logo após a cerimônia de pódio. “Me sinto muito orgulhosa, pois consegui representar a força da mulher. É com muito esforço e trabalho que conquistei isso”, afirmou.
Ela sabe que sua vida mudou nos últimos dias, com a medalha de prata no individual geral, e deve mudar mais ainda com este ouro. “Nas redes sociais está bombando. Mas na minha cabeça eu sou a mesma de quando saí do Brasil, com foco em tudo que importa. É muito legal que está todo mundo torcendo por mim, gente que eu nem conheço. Mas ainda tem amanhã mais uma disputa e vou dar 110% de mim”, avisou.
Ela tem a chance de conquistar mais uma medalha no Japão, pois disputa nesta segunda-feira as finais do solo, quando vai apresentar seu “Baile de Favela”, que já teve ótima aceitação na fase classificatória e também na final do individual geral. “Dei tudo de mim neste aparelho que até saí do solo”, disse, rindo. “Isso é esporte e vai vencer o melhor. O resultado é consequência”.
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