“É gratificante, sou grata a Deus por me dar saúde para estar aqui mais uma vez. Integrar esse grupo e poder pensar em melhorias para o futebol feminino, continuar contribuindo com a modalidade, é maravilhoso”, disse Formiga.
Com seus 43 anos e agora sete Jogos Olímpicos, Formiga reconhece o valor da goleada sobre a China, mas sabe que a seleção precisa deixar este resultado para trás e seguir trabalhando. Afinal, a segunda rodada, contra a Holanda, já será neste sábado e cada dia é precioso neste intervalo.
“Tem o nervosismo da estreia, é normal, mas a vitória é importante para nos dar tranquilidade na sequência e confiança para o próximo jogo. Sabemos que será totalmente diferente de hoje (quarta-feira). Agora é descansar, estudar bem nosso próximo adversário para melhorar e corrigir erros”, ponderou.
Se Formiga está calejada por estrear em sua sétima Olimpíada, Júlia Bianchi fez sua primeira partida em Jogos Olímpicos. A vitória nesta quarta-feira serviu para aliviar a ansiedade. A meio-campista começou no banco de reservas, mas foi chamada pela técnica sueca Pia Sundhage para entrar justamente no lugar da veterana volante.
Depois do jogo, Júlia admitiu que esperava muito por essa chance. “Estava ansiosa por esse momento. Estou feliz demais de ter entrado, colaborado com a equipe e mais feliz ainda por ter saído com a vitória. Nós já vínhamos trabalhando forte, nos preparamos bem e essa vitória nos dá muita confiança para a sequência da competição”, confessou.
Além de Júlia Bianchi, outras duas atletas fizeram suas estreias em Jogos Olímpicos nesta quarta-feira: a meia Duda, que começou o jogo como titular, e a atacante Ludmila, que entrou no fim do segundo tempo. Elas fazem parte do grupo de nove jogadoras que estão em sua primeira Olimpíada em Tóquio.
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