“Os recursos, especificamente em comando e controle, serão dobrados, como disse o presidente na sua fala, e os recursos estão sendo estabelecidos agora por ocasião da aprovação do orçamento junto ao Congresso Nacional”, disse Salles em entrevista coletiva no Palácio do Planalto. O ministro, contudo, não deu detalhes sobre os valores que serão reforçados.
“Com relação ao orçamento, o número (valor) preciso não é possível estabelecer agora porque justamente nesta semana se está definindo o Orçamento junto ao Congresso. O que é possível dizer é que o que houver de disponibilidade, o presidente vai dobrar o recurso”, declarou.
“Isso é importante porque dá sustentação ao pagamento das equipes da Força Nacional, que podem aumentar substancialmente, e que se somam – aqui não é substituição – ao que já tem de equipes de logística do Ibama, ICMBio, Polícia Federal e contar com o apoio logístico das Forças Armadas”, ressaltou.
Salles também reiterou o pedido de que “países, empresas, entidades nacionais e estrangeiras, colaboram com o robustecimento do orçamento para redução do desmatamento ilegal”, além no desenvolvimento da região. No início da gestão de Bolsonaro, o ministro do Meio Ambiente chegou a desdenhar de recursos internacionais voltados para a região amazônica, o que depois levou à paralisação do Fundo Amazônia bancado pela Alemanha e Noruega.
Depois de recordes no desmatamento e queimadas, Salles mudou o tom e passou a defender que o Brasil deve ser pago por seus serviços ambientais. Essa posição foi a mesma defendida por Jair Bolsonaro em sua carta ao presidente americano Joe Biden e em sua fala hoje na Cúpula de Líderes sobre o Clima. Nesta quinta-feira, o ministro afirmou que com a queda do desmatamento os repasses do Fundo Amazônia poderiam ser restabelecidos.
“Quanto mais recurso vier, quanto mais apoio existir, maior probabilidade de antecipar tanto a extinção do desmatamento ilegal quanto a redução de 50% dessas emissões que virá junto com a eliminação do desmatamento”, declarou.
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