“A reforma tributária defendo, sim, o fatiamento e recebo críticas”, disse ele, no evento que ocorre em São Paulo. “Mas temos de fazer a reforma possível agora. Vamos tocar a partir da próxima semana a ‘reforma da renda’, com projetos de leis, discutindo CBS”, afirmou o parlamentar.
Segundo ele, a reforma terá de três a quatro fases. A unificação dos impostos federais deve caminhar pelo projeto de lei do Executivo na Câmara, o que Lira chama de “reforma da renda”.
Os deputados também devem tratar sobre o imposto de renda e dividendos. O passaporte tributário deverá tramitar pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) no Senado, e a isso ele chamou de “reforma do consumo”.
Já o IPI seletivo ainda está em discussão e, segundo Lira, poderia ser feito até por decreto ou alterações na PEC. “O ideal é o que conseguirmos aprovar seguindo esses parâmetros”, disse.
Lira afirmou ainda que neste momento não se pode aumentar imposto no País, assim como também não é possível abrir mão da arrecadação. Sobre a possibilidade da criação de um imposto digital, Lira disse que o novo tributo “não ser prioridade no momento”.
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