Para Guedes, a proposta de paridade entre União, Estados e municípios no controle das receitas é “patética”. “Seria um terço de assentos para municípios, um terço para Estados e um terço para a União. Ou seja, os governos regionais iriam controlar as receita da União, isso é patético”, acrescentou.
O ministro reforçou que quer uma reforma ampla, rápida e prática. “Temos de cinco seis meses para fazer isso. Eu mesmo tive que abrir mão de alguns pontos, como a desoneração da folha de salários, para aprovarmos uma reforma rápida. Ou seja, todos continuarão onerados, mas pelo menos a economia voltou a crescer mais rápido”, admitiu – em referencia à proposta de criação de um imposto digital (nos moldes da extinta CPMF) para bancar a desoneração da folha.
Guedes lembrou que a proposta do governo é reduzir em 5% o imposto sobre as empresas, além da redução de tributos sobre a energia elétrica e os combustíveis. “O ritmo de abertura do País acompanhará desenvolvimento interno da indústria. A abertura da economia tem que ser lenta para respeitar parque industrial”, repetiu.
Mais uma vez, Guedes disse que o governo procura dar nova vocação para Amazônia, com a atração de empresas digitais e da economia verde. “É uma vocação que o mundo exige. Brasil está sendo enxovalhado lá fora, apesar de ter mais energia limpa do mundo”, concluiu.
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