Em novembro do ano passado, Divério assinou contratos de R$ 29 milhões com duas empresas, sem licitação, para fazer reformas em prédios da pasta no Estado, em plena pandemia. As obras foram consideradas urgentes, por isso a licitação foi dispensada. Depois de assinados, os contratos foram anulados pela Advocacia-Geral da União (AGU), que não constatou razão para a dispensa de licitação.
Recentemente, o vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid do Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que existe a possibilidade de a comissão pedir a quebra de sigilo bancário de empresas e citou como exemplo o caso das companhias que iriam reformar imóveis do Ministério da Saúde no Rio a pedido de Divério.
De acordo com Rodrigues, esses fatos “não esclarecidos” precisarão ser abordados pelo colegiado. O senador também criticou o valor dos contratos. Segundo ele, o valor representaria 750 mil doses de vacina contra covid-19.
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