Segundo a SES, os casos foram confirmados a partir de amostras registradas nos dias 16 e 17 de junho em um homem de 30 anos e em uma mulher de 22. “Os municípios já foram comunicados e estão realizando a investigação epidemiológica para identificar se são casos importados ou autóctones, ou seja, adquiridos dentro do estado”, informou a secretaria.
A SES ressaltou ainda que a identificação da variante Delta se deu graças a um programa de monitoramento genômico feito em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio e outras cinco instituições de pesquisa. “Importante esclarecer que o sequenciamento do vírus não é um exame de rotina nem de diagnóstico”, informando ainda que esse monitoramento é feito em cerca de 800 amostras todos os meses.
Esse monitoramento, segundo a secretaria estadual, demonstram que a linhagem P.1 (Brasil) continua sendo a mais frequente no Estado. Há também registros, mas em número baixo, da cepa VOC B.1.1.7 (Reino Unido). A variante P.2, por sua vez, está em declínio no Rio de Janeiro desde novembro do ano passado.
Apesar da nova variante, não estão sendo consideradas medidas extras de combate à pandemia. “A SES ressalta que, independentemente da cepa do vírus ou linhagem, as medidas de prevenção e métodos de diagnóstico e tratamento da covid-19 seguem os mesmos. Sendo assim, não há alteração nas medidas sanitárias já adotadas”, informou a secretaria.
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