Na manhã desta terça-feira (26) a 7ª Regional de Saúde promoveu um encontro com profissionais que atuam nos municípios de sua área de abrangência. O encontro aconteceu no auditório do Centro Universitário de Pato Branco (Unidep).
De acordo com Liane Arrieche da Rosa Santos, coordenadora de atenção primária da 7ª Regional de Saúde, o evento faz parte das ações do Planifica SUS, programa institucional de educação e aperfeiçoamento de profissionais da área da saúde. A pauta do encontro em Pato Branco foram os cuidados com os pacientes crônicos, sobretudo as linhas de cuidados com casos de hipertensão e diabetes.
“O objetivo é a organização dos processos de trabalho, principalmente após esses dois anos de pandemia, onde todas as equipes de saúde foram praticamente deslocadas para atender os pacientes com covid. Então estamos fazendo esse processo de retomada, de toda a estratificação da população, do cuidado”, detalhou.
Segundo Liane, a própria pandemia contribuiu para o aumento do número de hipertensos e diabéticos, conforme sua análise. Isso aconteceu por conta do aumento do sedentarismo, causado pela necessidade de confinamento por conta das medidas de prevenção ao coronavírus. “Principalmente desses pacientes que já vinham de tratamento, que faziam a prática de esportes, de caminhada, e que passaram a ficar mais parados. Então esse problema da hipertensão e da diabetes ficou agravado”, disse.
Regional
As atividades de treinamento estão sendo feitas em todo o Paraná, como explicou Marcia Fernandes de Carvalho, chefe da 7ª Regional de Saúde. O movimento é uma retomada das estratégias de saúde da família. “Cada município da nossa microrregião, bem como de todo o estado do Paraná, está retomando com unidades laboratórios, para ver como vai funcionar esse novo trabalho da estratégia de saúde da família. O agendamento, a estraficação dos pacientes na nossa linha de cuidado, que é hipertenso e diabético, bem como de todas as outras patologias, que também devem ser revistas”, explicou.
Márcia comenta ainda que este conjunto de ações também tem o objetivo de envolver as equipes de profissionais, ligando as estratégias de saúde da família com a atenção especializada. “É para que a atenção especializada converse com a atenção primária em saúde, porque senão o paciente vai para a atenção especializada e acaba ficando no limbo”, justifica.
