Maioria dos municípios do Sudoeste tiveram saldo positivo na geração de emprego

Francisco Beltrão fechou o mês de fevereiro com saldo positivo de 476 empregos com carteira assinada, segundo os dados divulgados ontem (29) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, o que colocou o município em primeiro lugar no Sudoeste na geração de emprego formal.

Outros três municípios (Palmas, Pato Branco e Santo Antônio do Sudoeste) também tiveram saldo na casa dos três dígitos, os dois primeiros 311 cada, quanto que o município da fronteiro atingiu 110.

Além destes quatro municípios do Sudoeste, outros 26, tiveram saldo positivo na criação de postos de trabalho com carteira assinada. Levando em conta todos os municípios da região, foram criados 1.740 postos de trabalho.

Os dados do segundo mês de 2022, superam os registrados no mesmo período no ano passado, que foram de 1.630, e demostravam a superação dos índices pré-pandemia, uma vez que em fevereiro de 2020 o saldo da geração de emprego formal de todos os municípios chegou a 1.513.

Mesmo fechando com saldo negativo o índice de geração de emprego, os 11 municípios que viram os postos de trabalho encolher no mês de fevereiro, totalizam 68 encerramentos de postos de trabalho formal. Coronel Domingos Soares com 15, seguindo de Salgado Filho e Saudade do Iguaçu, cada um com 11 postos, foram os que tiveram maior encolhimento do mercado de trabalho.

No mês, Boa Esperança do Sudoeste teve comportamento idêntico nas admissões e desligamentos, mantendo seu saldo zerado.

Francisco Beltrão

Das 476 novas vagas de trabalho criadas em Francisco Beltrão (1.778 admissões e 1.302 desligamentos), 346 foram no setor de serviços. O segundo segmento que mais empregou foi a indústria, 83; seguido de comércio, 47 e agropecuária, 3. A construção civil teve encolhimento de três postos.

Levando em conta todos os trabalhadores que assinaram a carteira de trabalho em fevereiro deste ano, 806 são do sexo masculino e 972 do sexo feminino.

Ainda com relação ao perfil socioeconômico, 935 das pessoas contratadas possuem Ensino Médio completo, seguido de 278 com Ensino Superior completo.

Pato Branco

O município registou 2.157 admissões e 1.846 desligamentos no mês, perfazendo o saldo de 311.

Em Pato Branco, a indústria foi quem mais empregou em fevereiro de 2023, 138 trabalhadores, seguido de serviços, 111; comércio, 52; construção civil, 9 e agropecuária, 1.

Levando em conta todos os trabalhadores que assinaram a carteira de trabalho em fevereiro deste ano, 1.153 são do sexo masculino e 1.004 do sexo feminino.

Com relação ao perfil socioeconômico, 1.140 pessoas contratadas possuem Ensino Médio completo, seguido de 230 com Fundamental incompleto. Jovens com idade de 18 a 24 anos, representaram 685 das contratações no município.

Palmas

Em Palmas, forma 849 admissões e 538 desligamentos no geral. A agropecuária foi a cadeia produtiva com maior volume de contratações, 179; seguido de serviços, 64; construção civil, 57; comércio, 7 e indústria, 4.

Foram contratadas 577 pessoas do sexo masculino no período, e 272 do feminino. 

Com relação ao perfil socioeconômico, 380 das pessoas contratadas possuem Ensino Médio completo, seguido de 180 com Ensino Fundamental completo. Jovens com idade de 18 a 24 anos, representaram 257 das contratações no município.

Paraná gerou 24 mil vagas

O Paraná terminou fevereiro com um saldo positivo de 24.081 empregos com carteira assinada, de acordo com os dados divulgados pelo Caged. O resultado (diferença de 162.139 contratações e 138.058 demissões) faz do Estado o mais bem colocado da região Sul e o terceiro do Brasil, com um crescimento de mais de 250% em relação ao saldo de janeiro, quando houve a abertura de 6.792 vagas de trabalho formal.

Em nível nacional, o Paraná ficou atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais, estados mais populosos, que tiveram um saldo de 65.356 e 29.983 vagas, respectivamente. A terceira posição ocupada pelo Estado é melhor do que a de fevereiro de 2022, mês em que o Paraná foi o quarto do Brasil em número total de vagas abertas. O País encerrou o mês com saldo de 241.785 vagas – o Paraná representou quase 10% do total.

O setor de serviços foi o responsável pelo maior número de vagas abertas em fevereiro, com 16.997. Depois, estão a indústria (2.543), comércio (2.141), agricultura (1.222, puxada pela safra de soja) e construção (1.178), com números positivos em todos os segmentos. O Paraná liderou a geração de empregos no comércio no último mês, segmento cujo saldo nacional foi negativo no período, com 1.325 demissões.

Dos 399 municípios paranaenses, 304 tiveram saldo positivo, o que equivale a 76% de todas as localidades. Na outra ponta, 84 municípios demitiram mais do que contrataram, enquanto 11 cidades permaneceram no mesmopatamar de empregados formais que possuíam em janeiro. – Fonte: AEN

Desaceleração em comparação com mesmo período de 2022

Prejudicada pela desaceleração econômica e pelo fechamento de vagas no comércio, a criação de emprego formal caiu em fevereiro. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, 241.785 postos de trabalho com carteira assinada foram abertos no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.

Em relação a fevereiro de 2022, houve queda de 26,4%. No período, tinham sido criados 328.507 postos de trabalho, nos dados sem ajuste, que não consideram declarações entregues em atraso pelos empregadores. Apesar da desaceleração em relação a fevereiro do ano passado, continua a haver melhora em relação a dezembro, quando haviam sido fechados 440.669 postos. Em janeiro, foram criados 84.571.

Considerando os meses de janeiro e fevereiro, foram abertas 326.356 vagas. Esse é o resultado mais baixo para os dois primeiros meses do ano desde a reformulação do Caged, em 2020. A comparação considera os dados com ajustes, quando o Ministério do Trabalho registra declarações entregues fora do prazo pelos empregadores e retifica os dados de meses anteriores. A mudança da metodologia não torna possível a comparação com anos anteriores a 2020. – Fonte: Agência Brasil

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