Mulher é indiciada por falsa comunicação de crime em Francisco Beltrão

Mulher é indiciada por falsa comunicação de crime em Francisco Beltrão

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) comunicou na terça-feira 20 de junho o indiciamento de uma mulher de 20 anos por falsa comunicação de crime. A acusação ocorreu após a suspeita relatar ter sido vítima de um roubo no município em 16 de junho.

De acordo com o delegado Ricardo Moraes, da PCPR, a mulher acionou a Polícia Militar do Paraná (PMPR) na ocasião e denunciou o crime, alegando que seu carro e celular haviam sido roubados por dois suspeitos armados com uma barra de ferro.

Após receber a denúncia, foram realizadas várias diligências com o objetivo de localizar os suspeitos. Entre as ações empreendidas estavam a análise das câmeras de segurança, a busca por testemunhas, o alerta e bloqueio do veículo, além do trabalho de patrulhamento da PMPR.

“Durante as investigações, identificamos inconsistências nas declarações da vítima. Quando confrontada com as evidências coletadas pela equipe, ela confessou que não houve roubo e admitiu ter inventado a história devido a problemas financeiros relacionados à compra do automóvel”, revelou Moraes.

O delegado ressaltou ainda que as informações levantadas indicaram que o veículo não estava na cidade nas últimas semanas.

A mulher foi indiciada por falsa comunicação de crime e o caso foi encaminhado ao judiciário para as devidas providências.

Segundo a legislação, a pessoa que comunica um crime inexistente e é condenada pode enfrentar uma pena de até 8 anos de reclusão. O delegado destacou que existem diversas tipificações possíveis, dependendo do caso, incluindo crimes como atentado contra a segurança ou funcionamento de serviço de utilidade pública, interrupção ou perturbação de serviço telefônico, denunciação caluniosa ou falsa comunicação de crime.

“Além do prejuízo financeiro para o sistema público de segurança decorrente do deslocamento das equipes, é evidente o malefício para a sociedade, uma vez que uma situação real que exigisse uma pronta resposta das autoridades de segurança poderia sofrer atrasos devido a uma brincadeira de mau gosto, que infelizmente não é rara”, concluiu o delegado Moraes.

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