Segunda reunião online entre indígenas, MPF, Prefeitura de Vitorino e Funai

Redação com assessoria

Na sexta-feira (10), representantes dos indígenas da etnia kaingang que ocupam às margens da PR-280 em Vitorino, da Prefeitura estiveram reunidos com o Ministério Público Federal (MPF) e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), para mais um debate sobre a ocupação provisória a ser estabelecia no município, até que ocorra a demarcação da Terra Indígena de Vitorino.

Como acordado na semana passada, o Município apresentou um novo estudo e pré-projeto para ocupação provisória dos indígenas.

Na nova proposta, o Município disponibilizou 50% do terreno, que já é ponto comum para receber os indígenas, para que eles ocupem de acordo com seus objetivos.

Porém, para os indígenas, há necessidade ainda de uma reunião in loco, com os técnicos da Prefeitura. Sendo assim, o Município definiu que na quarta-feira (15), às 10h, técnicos da Prefeitura, na presença de representantes da Funai, vão avaliar o local que foi disponibilizado para os indígenas.

O promotor do Ministério Público Federal, Alexandre Melz Nardes, definiu uma reunião online para apresentação do posicionamento final da comunidade, com relação à aceitação da área para ocupação provisória, que será mais segura do que as margens da rodovia. Essa reunião será na sexta-feira (17), às 14h, via videoconferência, entre Funai, indígenas e Prefeitura de Vitorino.  

De acordo com o prefeito de Vitorino, Marciano Vottri, a discussão teve o objetivo de encontrar uma solução que seja positiva. “Nós tínhamos um impasse, onde o município de Vitorino havia colocado à disposição da comunidade o percentual de 40% e a comunidade havia feito requerimento de uma parcela um pouco maior, sob a condição de fazer uma medição na área.”

Para Marciano, a construção coletiva foi positiva. “Analisando todo esse contexto que o município de Vitorino tem intenção de contribuir com a instalação, mesmo que provisória, da comunidade da melhor maneira possível, e entendendo também a dificuldade que toda a comunidade passou por esses 14 anos, e pela própria sensibilidade nossa, resolvemos deixar a disposição a área de 50% para a comunidade, com pré-projeto feito, que pode ser remodelado conforme vontade da comunidade”.

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