Anunciado há pouco mais de duas semanas, Renato Augusto precisou esperar pela abertura da janela de transferências internacionais, no último domingo, para iniciar o processo de regularização, que ainda dependia de alguns documentos que precisariam ser enviados pelos chineses. A pendência burocrática foi sanada entre a noite da última quinta-feira e esta sexta.
Com todos os requisitos em mãos, o Corinthians registrou o jogador na CBF e, assim, ele ganhou condições legais de jogo para poder atuar. Acontece que ainda há a questão física a ser levada em conta, uma vez que a última vez em que Renato Augusto entrou em campo foi em dezembro de 2020, ou seja, há quase oito meses.
Embora já venha treinando há cerca de duas semanas, o trabalho com bola foi iniciado há poucos dias. Esse fator pode adiar a reestreia do meio-campista para que ele tenha mais condições na próxima rodada, que será contra o Ceará, no dia 15, em São Paulo.
O caso é diferente do de Giuliano, que vem treinando há mais tempo com bola e fez seu último jogo oficial em abril, há menos de quatro meses, período bem mais curto em comparação com o de Renato Augusto. Dessa forma, ele deve estar entre os relacionados para o clássico, iniciando no banco de reservas.
FAGNER – Nos últimos jogos, quem assistiu ao Corinthians pode ter percebido um menor protagonismo de Fagner na parte ofensiva. Não era impressão. O próprio jogador, em entrevista coletiva nesta sexta-feira, disse que houve um recuo no seu posicionamento na lateral direita nas últimas partidas por conta de uma mudança de Sylvinho na parte tática.
“Acredito que são situações de jogo, a gente tem que ter uma leitura com estratégia. Acredito que o principal fator para isso estar acontecendo é a questão tática, a gente tem uma ideia de que a primeira função do lateral é atacar, estar sempre na frente, mas acredito que o lateral compõe uma linha de quatro, ele tem que estar sempre bem estruturado, depende muito de jogo para jogo”, explicou.
Segundo ele, não houve uma conversa oficial com o treinador do Corinthians para haver essa definição nítida nos jogos, mas, pelo bem do coletivo de jogadores no time, respeitou a mudança de Sylvinho.
“Não é uma coisa que a gente conversa, mas eu tento fazer o meu melhor, da melhor forma possível para ajudar a equipe. A gente tem que pensar no coletivo, acredito que apesar dos resultados que nós tivemos, o campeonato que estamos fazendo vem sendo bom, acredito que eu tenha ajudado de alguma forma, seja na construção de uma jogada ou até mesmo na parte defensiva”, disse.
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