O vereador Luiz Ramos Filho (PMN) citou, no relatório, diversas acusações contra o ex-colega: assassinato duplamente qualificado, tortura, repetidas agressões físicas impostas a uma criança indefesa, tentativa de tráfico de influência e de uso político em causa própria. Para alegar a quebra de decoro parlamentar, baseou-se nas “robustas evidências de envolvimento do representado (Jairinho) no crime que vitimou o menor.”
O relator também apresentou depoimentos de testemunhas e dos envolvidos, perícia técnica, conclusão do inquérito policial e provas obtidas pela Justiça e compartilhadas com o Conselho de Ética da Casa.
Agora, o relatório será publicado no Diário Oficial do município, e a defesa de Jairinho terá cinco dias úteis para se manifestar. Depois, os integrantes do Conselho de Ética votam o parecer do relator. Aprovado, o texto segue para o Plenário, que terá o poder de cassar o mandato – para isso, são necessários dois terços dos votos, ou seja, 34 vereadores.
Comentários estão fechados.