Prestando atendimento a 140 crianças e adolescentes, o Remanso da Pedreira segue ofertando atividades diferenciadas aqueles que frequentam o local, buscando ofertar maiores oportunidades para eles.
Anualmente, a entidade vem crescendo e, a partir do auxílio da comunidade e de empresários locais, busca aumentar a gama de projetos ofertados para as crianças.
Pensando nisso, o próximo passo do Remanso da Pedreira é ofertar cursos para os adolescentes que, ao completar 15 anos, geralmente deixam de frequentar o local. Com a novidade, será possível mantê-los nas atividades e ofertar maior preparação nos anos que antecedem o início da vida profissional.
“A gente quer fazer um bloco no Remanso, com salas melhores preparadas para os jovens”, afirma Cláudia Mohr, coordenadora do Remanso da Pedreira, que complementa ser possível, com a continuidade do atendimento, fazer parcerias para colocar esses jovens em cursos técnicos ou faculdade.
Atualmente, o Remanso da Pedreira conta com 28 projetos e atende crianças a partir dos seis anos. Grande parte dos desses projetos recebem apoio de voluntários, sendo que apenas três projetos são custeados pela entidade através da Lei Rouanet e do FIA Municipal.
“O restante é por voluntários. Eles não falham e, se acontece de não poder vir, marcam outro dia para que as crianças não fiquem sem atividades”, destaca a coordenadora.
O Remanso já deu o primeiro passo para as novas salas com atividades para os jovens e, segundo Cláudia, serão alocadas em um bloco já existente.
“É um bloco que já existe e a gente utilizava para as crianças do turno da manhã, mas como ficou muito pequeno, passamos essas crianças para um bloco maior e agora queremos aproveitar esse espaço”, explica.
A primeira sala deve ser inaugurada ainda neste ano, sendo que já foi aprovada pela Vigilância Sanitária do município e deve ser destinada para aulas de culinária. Para as atividades, será uma cozinha semi-industrial. “Nós já temos a chef que vai aplicar as atividades, ela é nossa voluntária, agora vamos partir para a captação de recursos e pedir ajuda”. Enquanto isso, a segunda sala também segue sendo preparada e vai ser destinada para aulas de bordado e costura.
“Acreditamos que, pelo menos, uma sala de culinária vamos inaugurar e para o próximo ano outras ações para que a gente consiga, porque cada sala tem um custo alto, temos que ir com calma, pensando bem em como fazer, queremos que tudo esteja pronto para o ano que vem.”
Cláudia destaca como incentivo a chance de poder dar continuidade ao trabalho realizado, que inicia na primeira infância e “recebem todo o cuidado. A gente vai moldando as crianças com valores, com cuidados, com tudo de bom que a gente pode ensinar e transmitir, então poder dar continuidade no projeto até os 17 anos é muito importante”, conclui, ao afirmar que quando as crianças chegam aos 15 anos, querem algo a mais para aprender.
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