Anteriormente, a CPI havia incluída na lista de investigados outros integrantes do governo do presidente Jair Bolsonaro, como o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). A entrada de novos nomes ligados ao Planalto aumenta o cerco da CPI contra Bolsonaro.
No total, a lista tem 29 investigados. Ao incluir esses alvos na lista, a CPI passa a tratá-los como suspeitos de ter participado de um crime. Isso porque o colegiado classifica como investigadas aquelas pessoas contra as quais há provas e indícios veementes.
Segundo assessores do Congresso, a alteração do status desobriga o investigado a assinar um termo para falar somente a verdade. Como não está obrigado a produzir provas contra si mesmo, o investigado não precisa falar a verdade.
O relator pretende entregar o relatório final da CPI ainda neste mês de setembro. Novos desdobramentos da comissão, porém, podem estender o funcionamento para o prazo final, em novembro. Isso porque a comissão começa a aprofundar nesta quarta a apuração de um suposto esquema de corrupção envolvendo a empresa VTCLog, que fechou contratos suspeitos com o Ministério da Saúde.
Novos investigados:
– Cristiano Carvalho, representante da Davati;
– Emanuela Medrades, diretora da Precisa;
– Helcio Bruno de Almeida, fundador do Instituto Força Brasil;
– Luciano Hang, dono da Havan;
– Luiz Paulo Dominghetti Pereira, representante da Davati;
– Marcelo Bento Pires, ex-assessor do Ministério da Saúde;
– Onyx Lorenzoni, ministro do Trabalho e Previdência;
– Osmar Terra, deputado federal;
– Regina Célia Oliveira, fiscal do contrato da Covaxin.
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