O relator da CPI defende ainda que Queiroga teria blindado o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao afirmar que o veto na nomeação da médica infectologista Luana Araújo à Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 teria sido sua decisão.
Acerca do uso da cloroquina no tratamento de pacientes infectados com a covid-19, o relator pontua que o ministro “finalmente, admitiu a ineficácia da cloroquina, mas continua sem coragem de tirá-la das normas” do ministério. Calheiros aponta também contradições nas declarações do ministro sobre a atuação do chamado “gabinete das sombras”, o qual Queiroga afirmou desconhecer, mas, segundo Renan, o titular da Saúde conheceria seus integrantes. O grupo seria responsável por aconselhar paralelamente o presidente Bolsonaro sobre ações de contenção à pandemia.
Renan aponta ainda que o ministro seria a favor da realização de partidas da Copa América no País, mas se oporia à vacinação dos jogadores. Além disso, o senador indica que o ministério da Saúde não teria infectologistas em seu efetivo e que Queiroga não saberia quantos ex-militares sem especialização exercem funções na Pasta.
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