“Não posso dizer quem está 100% e quem não está, mas o importante é que todo grupo está à disposição para a partida de amanhã (sábado)”, comemorou o treinador em entrevista coletiva, nesta sexta-feira. Depois de falar com os jornalistas, ele e os atletas fizeram o reconhecimento do gramado do estádio Centenário, palco da final que foi reformado e ganhou uma nova grama.
Os dois treinamentos no Uruguai que precedem a final foram realizados com todo o elenco à disposição do treinador. O problema de Rodrigo Caio foi só um susto, Arrascaeta está recuperado de lesão muscular e Pedro está apto a jogar depois de passar por artroscopia no joelho há um mês. O único desfalque é o zagueiro Léo Pereira, suspenso pelo acúmulo de cartões amarelos. Se disponível, ficaria como opção no banco de reservas.
Como Renato não falou, não é possível saber a exata condição física de cada um. O que se sabe é que, se o meia uruguaio for titular, Michael, que vive grande fase, começa o jogo entre os suplentes. “Fico feliz de termos recuperado o Michael. Lembro o estágio que ele estava quando cheguei. O Flamengo tem Arrascaeta, Bruno Henrique, Gabigol, Pedro, Everton. É uma dor de cabeça que todo o treinador gosta de ter. Tenho que quebrar a cabeça para colocar 11 em campo. São atletas acima da média”, comentou o técnico rubro-negro.
Ele disse estar com o coração tranquilo, embora a adrenalina esteja alta, e afirmou que pensa apenas na final deste sábado e não no que pode acontecer depois dela, a depender do desfecho da partida. Ele enfrenta críticas de parte da torcida e criticou a cultura que impera no Brasil de valorizar apenas o vencedor.
“Minha cabeça está voltada para a decisão. Quero ser campeão. No futebol, se ganha e se perde. Jamais penso em o que vai acontecer comigo depois dessa partida. A cabeça está voltada para o jogo, a prorrogação ou os pênaltis”, observou. “Infelizmente só dão valor para quem ganha. Já estou vacinado, principalmente pela minha experiência.”
Renato não detalhou sua estratégia, mas disse que ela contempla um “plano A, B e C”. Isso quer dizer que o Flamengo pode jogar de diferentes maneiras e se adaptar à partida e ao adversário.
“Não dá para ficar só no plano A. Temos de ter o plano B, C e o Flamengo tem. O importante é poder ter essa mudança durante o jogo. Treinamos de várias maneiras. As mudanças ocorrem dependendo do que acontece no jogo”, avaliou o treinador, fã do futebol ofensivo. “O Flamengo cria, faz gols, às vezes cedemos contra-ataques, mas faz parte. Na minha cabeça, quanto mais atacarmos o adversário estamos mais próxima da vitória do que da derrota.”
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